terça-feira, 21 de outubro de 2008

Henrich Von der Schulenburg



Espero que esteja escrito certo.
o nome é bem pomposo.
Ou Henrique da Bennet, agora Henrique da Rhyno.

Henrique namorava uma menina que tinha casa perto de mim em Guaratiba.
Ficamos amigos.
Estava sempre lá, em volta de minha oficina.
Ele sempre foi perfeccionista, fissurado, bem prussiano mesmo.
Era um excelente surfista, depois foi morar na California, trabalhou na Gordon& Smith, virou um excelente shaper, voltou pro Brasil e montou a fábrica de espumas Bennet Foam.
As suas espumas são de primeira qualidade, seus plugs de primeira também, trouxe nossa indústria ao primeiro mundo.

Nunca mais foi visto na praia, outro dia o encontrei num campeonato da Prainha, e entendi porque.
Aturar um monte de shapers chatos deve ser dose mesmo.

Ah, Henrique me apresentou á mãe de meu filho, não poderia querer uma mãe melhor, me faz muito grato a ele.

3 comentários:

Anônimo disse...

Se for o Henrique, irmão do Lari, gostaria de lembrar aqui do ano de 1972, quando tres paulistanos que surfavam no Guarujá - o shaper antonio, tb chamado guery lopez de tão parecido ( diz que virou lider dos hare Krisnashs ), Fábio ( Garça ), e eu, Roberto ( o Sombra)-fomos de carro para Imbituba pela primeira vez.

Eu tinha 16 anos, menos de um ano de surf, e uma prancha São Conrado, e aí quando chegamos na praia da Vila e entramos na água, ficamos boquiabertos com o surf de ponta de três cariocas que viajavam juntos: Henrique, seu irmão,Lari (campeão do capeonato no pier ?)e George Pritman, que acabava de chegar do Haway e trazia uma fish taill, que nos impressionou demais quando ele afundou a prancha e apareceu aquele W na rabeta.

Nos dez dias que passamos lá, dividimos ondas e pousada com estes cariocas, que estavam anos luz na nossa frente, na técnica do surf e equipamentos, mas nos trataram bem demais.

Tanto que acabada a viagem o Henrique, Lari e George - para nos incentivar e fazer com que melhorassemos no surf - mandaram fazer três pranchas no Rio: e compraram primeiro a melhor espuma, depois levaram ela para o melhor shapista e a seguir para o melhor laminador.

O Henrique à frente das providências, sem nenhum interesse por ganhar em cima, e prontas as pranchas despacharam elas para São Paulo e mandamos o dinheiro para eles.

Eram tres surfistas do primiero escalão aí do Rio - que ao que parece não eram badalados aí, pois muito certinhos, embora respeitados como ótimos surfistas - e que por pura camaradagem fizeram isso por três paulistas iniciantes.

O Henrique devia ter 18 anos e já tinha essa fibra e senso do melhor, e agora vejo que não foi a toa que foi longe no business ligado ao surf.

Unknown disse...

Meu nome é Charles Martins sou shaper a 26anos e tenho 30anos de surf.Tenho uma Henrich surf boards monoquilha que tem até data de fabricação; 1976 foi minha primeira prancha e tenho ele até hoje em bom estado fico contente em saber que henrich ainda vive.aloha.sou de f.polis/sc.

Joao disse...

Demais essa passagem, um privilégio