sábado, 11 de outubro de 2008

hoje foi um dia abençoado!





frase do Wady. Concordo.
O Rosaldo organizou uma homenagem ao Peter Troy, para ser realizada durante o campeonato WQS que se realiza no Arpoador.
A idéia era irmos remando até o pontão, fazer aquele circulo havaiano, etc
Não deu, por motivos técnicos da prova, mas em seu lugar, tivemos uma rodada de encontros e conversas que valeram todo o esforço do Rosaldo.
apareceram por lá o Arduíno, que estava sumido já há algum tempo, Mário Bração, Fernanda Guerra, Wady, eu , Rosaldo, Bocão, Sabbá, Fedoca, Fabio Kerr, Adolfo Gentil, e muitos outros.
Não quero ser exagerado mas durante um bom tempo tinha um monte de repórteres, cinegrafistas e fotógrafos em volta de nós, embevecidos pelas estórias do Arduíno.
Como já disse, não tive contato com ele nos velhos tempos, eu era bem mais jovem, mas sempre o admirei, por sua personalidade única, sua maneira corajosa de viver a vida.
O que era pra ser uma homenagem ao Peter Troy acabou sendo, isto e uma homenagem ao Arduíno.
Foi emocionante ver os repórteres, muito mais jovens, querendo saber tudo da ligação do Arpoador com a bossa nova, com o cinema novo, tudo que efervecia durante os anos 50 e 60.
As repórteres querendo saber das mulheres, era claro o fascínio que ele ainda exerce sobre as meninas, assim que começa a falar com seu jeito calmo e simples.
Eu fiquei como criança, ao lado dele, pra ouvir as estórias.
Até Mário Bração, que é meu guru, ficou menino do seu lado.
Quando me entrevistaram, foi emocionante lembrar que o Penho passou por mim remando na primeira mini model bem ali, no samarangui, onde nós estávamos.
Eu pude ve-lo de novo, como no filme Titanic.
Interessante a passagem do tempo.
eu não peguei as madeirites. Foi a época do Arduíno. Até os longboards.
Quando as pranchas viraram mini, ele parou de surfar.
Foi quando começou a minha época.
Eu não sabia nada sobre o Peter Troy, pouco sobre o Arduíno, antes de começar este blog. Só por isto, ele já vale.
Desculpe Fernanda, se vc não é a primeira surfista mulher, quem é então? Já mudei no blog.
Se pudermos ter outras homenagens como a de hoje, para outros lendas, vai ser o máximo.
Quero poder presenciar.
Para resumir o sentimento do dia, cito o Mário:

Vou embora, chega de homenagens, visívelmente emocionado!

4 comentários:

Eduardo Borgerth Teixeira disse...

O Arduíno é super low profile... finíssimo e simplissimo ao mesmo tempo...as historias da época em que morou na casa de Henrique Laje e das festas dadas por sua esposa Gabriella Benzanzoni...um Rio de Janeiro distante.
Mereceu as homenagens e a curiosidade dos repórteres. Mora em jurujuba com a esposa Vera e os filhos Roberto (Chiquinho) e Ricardo.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Não conhecia o Arduíno pessoalmente. Sempre fui fã de carteirinha desse homem, que é um pioneiro no surf. Qdo o encontrei no Arpoador, tive a sensação de já o conhecer há anos, tamanha foi a minha identificação. O cara é de uma simplicidade, inteligência, cavalheirismo, impressionantes. Só posso dizer que sou um privilegiado por ter participado desse encontro histórico.
Obrigado a todos que fizeram com que fosse possível reunir tanta gente boa no Arpex, em especial ao Kaneca, que foi quem me convidou.
Wady Mansur

Ana Maria Santeiro disse...

Oi, Kaneca

Você teria o e-mail ou o endereço do Arduíno? Queremos enviar o convite do lançamento do livro do Fred d'Orey, que vai ser no dia 04.12, aqui, no Rio, na Livraria Argumento.

Abraço e obrigada.
Ana Maria Santeiro